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domingo, 26 de abril de 2015

E POR FALAR EM INTERVENÇÃO MILITAR


No vídeo abaixo, encontrado e à disposição no site Youtube, o Dr. Antônio José Ribas Paiva nos mostra com total clareza e com uma acuidade didática nunca vista, o atual quadro caótico em que se encontra o país, as futuras conseqüências bem como as soluções que o momento impõe, para que sejam restabelecidas a credibilidade nas nossas Instituições, e também o respeito e a confiança que o Brasil vem perdendo nos últimos anos perante a Comunidade Internacional.


1.Pleitear  mudanças nas instituições através da intervenção das FFAA é um direito natural.

2. Não é uma intervenção militar porque as FFAA são um instrumento constitucional da sociedade.

3. A nação tem direito de lançar seus instrumentos para aprimorar suas instituições

4. Não é o congresso o guardião da legalidade

5. O poder tem que ser exercido diretamente

6. A pressão popular é uma forma de manifestação da vontade coletiva. Ela sinaliza o que a sociedade quer.

7. Houve uma usurpação do poder do estado em próprio proveito, pela classe política.

8. As FFAA têm a destinação de defender a Pátria e os poderes constitucionais que no Brasil foram usurpados pelo crime.

9. O povo brasileiro não quer que roubem o seu patrimônio. (Petrolão)

10. O nome do banco BNDES é de desenvolvimento da economia da nação e não de outras nações.

11. Basta ler o art. 85 da constituição federal (Cf. abaixo solicitação de impeachment feita por Bolsonaro)

12. O legislativo deveria fiscalizar o executivo e era comprado para não fiscalizar o governo

13. O impeachment é uma manobra diversionista

14. O vácuo político institucional ocorre quando o poder constituído perde a sua legitimidade

15. O Brasil tem um problema: a classe política

16. O regime (vigente no Brasil) é escravocrata, de exploração da nação brasileira

17. A intervenção é para restabelecer as instituições através de novas eleições

18. A intervenção é constitucional – as FFAA são um instrumento de poder da sociedade. As FFAA devem cumprir seu dever constitucional. Elas têm que ser chamadas pela nação. Não podem intervir de moto próprio.

19. O STF é mero instrumento do poder executivo. A própria constituição do STF é ilegítima (porque o Presidente escolhe seus membros)

20. As ideologias são instrumentos de dominação da esquerda ou da direita. São ferramentas da tomada do poder.

21. A proclamação da República foi um golpe do Império Britânico

22. O Brasil não tem presidente. Tem gerente dos interesses das transacionais

23. Miguel Reale não foi imparcial porque defende os interesses do seu partido – o PSDB – quando se manifestou contra a intervenção.

Sinceramente não consegui encontrar nesta lista nada com o que não concordasse, EXCETO PELO QUE FALTA. O que Ribas disse não é de modo algum suficiente para colocar ordem no Brasil, que precisa uma intervenção civilizatória. 

Da mesma forma que o impeachment seria um simulacro político e ideológico, novas eleições gerais não resolveriam os nossos problemas porque colocariam no poder alguém que já faz parte da própria classe política que Ribas e todos nós condenamos.

Não se formará, nestas eleições gerais,  nenhum grupo que represente uma opção ética e restauradora da sociedade brasileira. E mesmo que se formasse, não seria eleito porque não teria o apoio da mídia cujo sistema de corrupção é tolerado pela classe política como um todo, inclusive da esquerda, pela razão óbvia de que os políticos precisam da mídia para se elegerem.

Se questionado a respeito, provavelmente Ribas argumentaria dizendo que essa intervenção, seguida de eleições, seria o primeiro passo para salvar o Brasil – ou colocá-lo na trilha do desenvolvimento (nacional). O contra-argumento seria esse: o primeiro passo só é estratégico quando os passos subsequentes estejam planejados.

A minha proposta é que cidadãos como Ribas Paiva, Adriano Benayon e outros da mesma estirpe não comprometidos com as ideologias de esquerda ou de direita, se unam para formar um grupo multidisciplinar que elabore um Plano Utópico de Reforma Estrutural do Brasil (PUREB?).

Se for feito algum movimento para implantar esse plano, é  até possível que alguns de seus itens sejam implementados. Afinal faz parte da vida do Establishment dar algumas concessões quando pressionado.

Um comentário:

  1. ÓTIMA ENTREVISTA
    Bem esclarecedora. Devemos desmistificar os absurdos espalhados na grande mídia e dar maior poder de informação de forma correta sobre o que é de fato Intervenção Constitucional. Compartilhei este video no meu blog e facebook.
    O povo necessita saber a verdade.
    Fora, Dilma & Cia.!!!

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