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A Dona de casa Hilda Oliveira dos Santos de 75 anos, aguardou internada por mais de 12 horas sua transferência para o Hospital Naval Marcílio Dias, na segunda-feira (20/02) desde a manhã, no entanto às 00:30 de terça-feira, não resistiu e veio a falecer. A equipe do Hospital naval Marcílio Dias só chegou às 14;30h e levou por engano a Dona de casa Hilda de Oliveira de 60 anos que estava internada no mesmo hospital com o mesmo diagnostico de Dona Hilda Oliveira dos Santos de 75 anos, (acidente Vascular Cerebral).
A familia de Dona Hilda de Oliveira, que havia sido transferida por engano, registrou a ocorrência no 58a DP, cujo delegado titular afirmou que a punição dos envolvidos será apenas administrativa.
A idosa levada por engano voltou para o Hospital Geral de Nova Iguaçú, e continua internada.
Ainda não foi esclarecida pelos hospitais envolvidos na trapalhada, o que levou a morte a Dona de casa Hilda Oliveira dos Santos de 75 anos.
A direção do Hospital Geral de Nova Iguaçu informou que será aberta uma sindicância para apurar os fatos e a remoção por engano de Dona Hilda Oliveira de 60 anos, não afetou seu estado de saúde.
O Comando do 1o Distrito Naval limitou-se a informar apenas que Dona Hilda Oliveira que foi transferida por engano para o Hospital Naval Marcílio Dias, realizaou exames e seu quadro era estável e foi transferida de volta ao Hospital Geral de Nova Iguaçú sem nenhuma intercorrência no trajeto.
Fonte: Jornal O Dia
As histórias dos problemas na saúde pública não param. Vira e mexe, a gente é surpreendido por uma notícia que nos deixam perplexos diante de tanto descaso e desatenção por parte daqueles que deveriam cuidar com muito zelo da saúde das pessoas.
Tudo bem que os nomes eram semelhantes, diagnósticos iguais, mas os boletins médicos eram diferentes. Quiçá, elas não estavam internadas em quartos diferentes. O erro foi geral de ambas as partes, dos profissionais de saúde do Hospital Geral de Nova Iguaçu que mantinha a Dona hilda internada, e da equipe de remoção do Hospital Naval que tinha em mãos a solicitação preenchida com o nome, idade, diagnóstico, e certamente, o número do quarto e o leito em que a idosa de 75 anos se encontrava internada. É muita desatenção e falta de cuidados com algo tão sério que é a saúde das pessoas.
Eu abro um parêntese no meu comentário, e faço a seguinte pergunta: Será que se a Dona Hilda fosse uma mulher de mídia, cujo rosto tivesse constantemente na televisão e nas capas de revistas de socialytes, uma mulher da política como a prefeita sheyla gama ou os que apoiam , uma mulher conhecida das autoridades, eles teriam cometido este grave erro?
Certamente que não! Como Dona Hilda era uma pessoa simples, dona de casa, moradora da Baixada Fluminense, uma pessoa do povo, a atenção na hora de sua transfêrencia não foi redobrada. É assim meu amigo e minha amiga, como a gente do povo é tratado. Isso é Brasil!! É uma vergonha!!
Se eu e você não lutarmos para que este estado de coisas mude, os problemas ainda irão permanecer por muito tempo.
A gente só sente a realidade da situação, quando o problema atinge um familiar nosso ou nós mesmos. Quando um familiar nosso morre aguardando o atendimento na fila de um hospital público. Quando um familiar nosso não recebe o medicamento do tratamento de uma doença crônica, porque simplesmente o governo deixou de comprar, e te obriga a entrar na justiça pedindo liminar para obrigar o governo a comprar o medicamento, o que com frequência acontece com pacientes com CA e Hepatite e outras doenças crônicas.
A gente só sente o problema, quando você chega em uma unidade pública hospitalar com seu familiar que sofreu um AVC, um enfarto agudo do miocárdio, e simplesmente te obrigam a preencher uma ficha sem que nenhuma providẽncia médica seja tomada em relação ao seu familiar que está lutando para viver. Enquanto as coisas somente estejam acontecendo com os outros, a gente vai deixando de lado, não reclama, não cobra das autoridades municipais uma solução, não há nenhuma manifestação de indignação por parte da sociedade.e este ano e de eleiçao
Os que possuem condições financeiras para pagar um bom plano de saúde, estão resguardados destas situações (e olha, que depende do plano); eles correm para os DO'R, são removidos rapidamente, pois estão pagando caro por isso. Mas o pobre, a pessoa simples, de baixa renda, que não tem condições de arcar com um plano de saúde, mas paga seus impostos em dia, tem todo o direito a ter um ótimo atendimento nas unidades públicas de saúde municipais de nova iguaçu, mas não é o que acontece no dia-a-dia das unidades públicas de saúde.
Veja você, o governo federal acabou por criar uma centralização da saúde, obrigando agora os brasileiros a serem atendidos nas unidades de saúde básica mais próximas de sua residência, para fazerem seus tratamentos de rotina. E o que está acontecendo na realidade: A pessoa que está necessitando de um tratamento de Hipertẽnsão e Diabetes, ou mesmo passar por um atendimento clínico inicial, para fazer exames, verficar seu estado de saúde atual; esta pessoa chega em um unidade básica e seu endereço é verificado, caso seu endereço não esteja na área de cobertura daquela unidade, a pessoa é orientada a procurar uma unidade próxima de sua casa, ela procura e a unidade não tem clínico, seu endereço também não faz parte da cobertura do programa saúde da família, aí meu amigo e minha amiga, a pessoa fica sem atendimento e é obrigada a procurar um atendimento particular e pagar pela consulta. Esta é uma realidade que só quem sabe que ela existe, são aqueles que procuram uma unidade pública de saúde porque não pode pagar plano de saúde, mas acaba sendo empurrado para as clínicas particulares. É um absurdo o que está acontecendo com a saúde pública.
Estamos sendo sútilmente e descaradamente empurrados para a saúde privada.e olha que ao lado da prefeitura tem um grande hospital particular um luxo em atendimento
É revoltante!!! Pagamos os impostos e somos tratados desta forma!
E o que vamos fazer?vamos denunciar esta falta de governo e tambem falta de caracter dos nossos gestores da nossa cidade ,adsumus
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