Ao que tudo indica, Dilma continua com sua “mania” de não falar a verdade. Depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto de lançamento do programa Bem Mais Simples, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 26, que não é necessário a União socorrer a Petrobras.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o governo já acenou com uma ajuda para a empresa de até R$ 6 bilhões, segundo fonte da cúpula da companhia. A ajuda serviria para reforçar o caixa da Petrobras em um período de turbulência, com a sucessão de denúncias de corrupção envolvendo a estatal.
Uma outra questão precisa ser esclarecida com urgência pelo governo. Notícias divulgadas no exterior hoje dão conta de que Bancos estatais da China emprestaram US$ 8,6 bilhões ao Brasil, sem que nenhuma informação sobre tais empréstimos tenham sido divulgadas à população. Link da matéria aqui
Levantados por Kevin Gallagher, professor da Universidade de Boston, os dados mostram o crescente envolvimento financeiro da China na América Latina, O interesse dos chineses é garantir o acesso ao petróleo barato, com objetivo de acumular reservas estratégicas, aproveitando-se da fragilidade de economias como o Brasil no momento atual.
Dilma teria recorrido aos empréstimos chineses em virtude da dificuldade que a Petrobras encontra para captar recursos no exterior após as constantes denúncias de corrupção na empresa, de onde já foram desviados pelo menos R$ 88,6 bilhões, segundo a ex-presidente da estatal, Graça Foster.
Questionada pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre o eventual socorro da União à Petrobras, Dilma levantou as mãos, fez um aceno negativo e limitou-se a responder: “Não é necessário”.
O rebaixamento da nota de crédito da Petrobras pela agência Moody’s caiu como um balde de água fria na equipe econômica do governo. A preocupação do Palácio do Planalto é que o rebaixamento da estatal contamine a nota de crédito dos títulos brasileiros, justamente numa hora em que o governo luta pelo ajuste fiscal e a equipe econômica tenta recuperar a credibilidade junto ao mercado financeiro.
Dilma precisa ainda prestar maiores esclarecimento à população sobre os US$ 8,6 bilhões, ou cerca de R$ 24 bilhões de reais, que tomou emprestado junto aos Bancos estatais da China. Quais foram as condições, os prazos, os juros, as garantias dadas aos chineses e o mais importante: onde Dilma enfiou todo este dinheiro
Vale repassar.
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