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sábado, 28 de maio de 2016

O Naval informa que Áudios e fotos indicam que garota de 16 anos mentiu sobre estupro coletivo

Segundo depoimentos dos suspeitos envolvidos, não houve estupro.
A garota de 16 anos estava acordada e sabia o que estava fazendo.

A polícia começa a trabalhar com a hipótese de que a menina de 16 anos mentiu sobre ser vítima de estupro coletivo.
Os suspeitos que prestaram depoimento disseram que a garota não foi obrigada a fazer sexo.
Áudios de outros envolvidos circulam pela internet, onde eles contam a mesma versão ouvida nos depoimentos.
Outros áudios e comentários de pessoas que conhecem a garota, dizem que esse tipo de situação é comum na vida da menina, que ganhou destaque nacional ao se declarar vítima de estupro.
Segundo novas evidências, a menina participava de orgias em favelas há muito tempo, em troca de drogas.
Segundo os envolvidos e conhecidos da menina, ela abusou de ecstasy (popularmente chamada de bala). Essa droga deixa o usuário com um tesão quase incontrolável, entre outras coisas.
Segundo os envolvidos, ela iria participar de uma orgia com 5 traficantes. Depois do uso da droga ela quis mais. Foram 36 homens.
A menina acabou sendo machucada, mas ainda sob efeito de drogas, pedia mais.
Depois do ocorrido ela teria ido embora, quando deu falta do seu celular. Voltou para a favela mas não o encontrou. Então, segundo um dos suspeitos, ela quis fazer sexo novamente.
O que aconteceu depois dessa volta ao lugar do suposto estupro, até a hora em que ela foi encontrada, ainda não está claro.
O problema, para a menina, é que os vídeos e fotos da suposta orgia teriam vazado, chegando ao conhecimento da sua família.
Então, segundo os envolvidos e conhecidos da garota, ela decidiu dizer que foi estuprada, simplesmente por vergonha de encarar seus familiares.
Para dar mais ênfase na versão contada pelos suspeitos e por conhecidos da garota, algumas fotos dela com drogas e com fuzis começaram a circular na internet.
Algumas dessas fotos estavam em seus perfis no Twitter e no Facebook, mas já foram apagadas.
Perfil no Facebook: https://www.facebook.com/magrinhasex123
Perfil no Twitter: https://twitter.com/PereiraBeatriz1
Agora cabe às autoridades investigarem esses áudios e depoimentos para apurarem se houve ou não houve estupro.
Nós do Engatilhado fomos um dos primeiros sites a noticiar o caso, sem expor a vítima. Porém, nos sentimos na obrigação de apresentar esses novos fatos.
Que a justiça seja feita. Se houve estupro, que os acusados sejam punidos duramente. Se não houve, então que sejam inocentados DESSE crime, e respondam pelos vários outros em que estão envolvidos, como tráfico de drogas.
Aqui pregamos a justiça.
Ch4xLGzXAAACGST 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

A FARSA DO FALSO GARÇON ,O NAVAL REVELA A FARSA E A MENTIRA DE LULA E DO PT

O Brasil se comoveu durante essa semana quando soube de um ‘pobre’ garçom que foi demitido pela equipe do presidente em exercício Michel Temer


Sites e redes sociais petistas comoveram a internet com a história de ‘pobre garçom’ que teria sido demitido sem justa causa.

Petistas informaram que o garçom José Catalão foi dispensado simplesmente pelo fato de ser ‘simpatizante do PT’.
Será que a história é essa mesmo? Pelo menos foi assim que LULA contou através de uma de suas redes sociais.
O perfil de Luis Inácio Lula da Silva no Facebook, postou (obviamente através de sua equipe) um recado[imagem abaixo] comovente ontem (18):


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Afinal, quem é José da Silva Catalão?

Através do site Portal da Transparência do Governo Federal, o Instituto Visconde de Cairu [link] descobriu que José da Silva Catalão, funcionário do Planalto, ocupava cargo comissionado de AssessorTécnico com salário compatível com tal função (imagem abaixo), e não de garçom, como foi informado.
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assessorlula002Como um Assessor Técnico, contratado para tal função conforme o próprio Portal da Transparência do Governo Federal, poderia estar exercer a função de garçom?
Seria um desvio de função?
Seria um erro de postagem da equipe de marketing do ex-presidente Lula?
Será que a postagem de Lula errou o nome do garçom?
Lula pode até ter ligado para o sr. José Catalão e ter se solidarizado com o mesmo, porém ele mentiu sobre o cargo do funcionário.
Por qual motivo?
SIMPLES: DIDÁTICA PETISTA
Quem é que iria de comover com a demissão de um Assessor Técnico?
Vamos usar o cargo de ‘garçom’ e assim podemos comover o povo. É assim que pensa e age o PT!
Lula mente para desviar o foco da Lava-Jato e ainda tenta comover as pessoas com falsos sentimentalismos!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

A GRANDE DIFERENÇA E AS ATITUDES DOS DITOS ESQUERDISTAS PARA O QUE NÃO CONCORDAM COM AS IDEIAS E OS PARTIDOS DOS MESMOS,Repórter veste camisas de Bolsonaro e Lula e testa tolerância política em Fortaleza Repórter do Tribuna do Ceará se fez de militante de direita e de esquerda e foi a redutos opostos. Experiência tensa

Para testar a tolerância sobre política, repórter veste blusas de políticos e vai as ruas (FOTO: Tribuna do Ceará / Fernanda Moura)
Adicionar legenda
Para tudo! Ele vai entrar com essa camisa?”. Se seu nível de intolerância política está alto, já é hora de rever suas emoções. Em tempos de incertezas sobre o Brasil, decidi testar a paciência e, principalmente, a tolerância dos fortalezenses na tarde desta quarta-feira (11). Foi uma experiência tensa, para nunca mais esquecer.
Poucos dias depois de um aluno da Universidade Federal do Ceará (UFC) ser hostilizado por vestir uma camisa em apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), e no mesmo dia da votação no Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), eu fui às ruas de Fortaleza para saber como anda a intolerância política.
Para isso, usei uma camiseta em apoio a Bolsonaro para andar pelos corredores do Centro de Humanidades da UFC, onde a predominância é de apoio ao governo do PT. Em contrapartida, na Avenida Beira-Mar, zona nobre que recebeu protestos pró-impeachment, vesti uma camiseta que pedia a eleição do ex-presidente Lula em 2018.
O relato do que vi e vivi você confere abaixo.
Reduto de esquerda
Primeira visita foi na UFC (FOTO: Tribuna do Ceará / Fernanda Moura)
Primeira visita foi na UFC (FOTO: Tribuna do Ceará / Fernanda Moura)
Já devidamente “vestido de Bolsonaro”, saí da redação do Tribuna do Ceará às 15h da quarta-feira (11) com destino a UFC. Com um caderno em mãos, a intenção era andar pelo centro como qualquer outro aluno.
No local, ainda na calçada da universidade, já foi possível sentir o clima de tensão pela minha camisa. A cada passo, um olhar estranho, risos constrangidos, expressões de susto e até de nojo ao me ver.
Ao passar por um grupo que estava próximo à entrada da instituição, duas meninas, possivelmente alunas, ficaram boquiabertas: “Para tudo! Ele vai entrar com essa blusa?”, relatou uma a outra.
Ignorei e continuei caminhando. No bosque das Casas de Cultura, local onde estudantes se reúnem para conversar, muitos me olhavam com cara de desprezo. Quem andava em minha direção recuava e até dava as costas, ou simplesmente mudava sua rota para não chegar perto de um cara vestindo uma blusa #BolsonaroMito.
Logo depois, um barulho me surpreendeu. “Ei, psiu… vem cá!”, disse uma estudante. Ao me aproximar, a surpresa foi ainda maior. “Eu posso tirar uma foto com você? Somos amigas do estudante que foi hostilizado e queríamos mandar pra ele”, relatou, fazendo referência ao acontecido na semana.
Atendendo ao seu pedido e me identificando como aluno do curso de Letras, tirei a fotografia e logo começamos a conversar sobre política. Para ela, a atitude de tirar foto serviu para mostrar que nem todos que estão ali foram representados pela confusão. “Não somos todos truculentos. E ele não fez nada”, relatou.
Minutos depois, estava eu rodeado de estudantes falando sobre impeachment e do Brasil. Fato que, confesso eu, nunca imaginaria em anos anteriores. Após alguns minutos de conversa, uma menina me abordou e foi bem clara. “Eu estava aqui e fiquei na minha. Mas vou falar a verdade. Essa sua blusa fere a humanidade. Eu não sou católica, mas mesmo assim eu não entraria numa igreja de biquíni”, bradou.
Alunos pedem para tirar foto:
Aluna reclama do uso da camisa de Bolsonaro no campus:
Após a conversa, parei na cantina da universidade para comprar um bombom. Na fila, esperando para ser atendido, muitas pessoas ao meu redor falavam mal de mim. Xingando com voz baixa, um garoto disse: “O outro foi fazer a primeira vez, deu abertura para outros babacas fazerem“.
Devido ao acontecimento com o estudante, acredito que as atenções da universidade ficaram redobradas. Ao sair da cantina, pelo menos três seguranças não tiravam o olho de onde eu passava. Preconceito? Acho que não. Na verdade, o receio da cena se repetir era o principal fator das atitudes dos seguranças.
Por alguns minutos sentei no bosque e reparei nos olhares das pessoas. Já devidamente tranquilizado, caminhei para a saída e parti para a outra rota.
Segunda visita foi na Avenida Beira-mar, em Fortaleza. (FOTO: Tribuna do Ceará / Fernanda Moura)
Segunda visita foi na Avenida Beira-mar, em Fortaleza. (FOTO: Tribuna do Ceará / Fernanda Moura)
Reduto de direita
Na Avenida Beira-Mar, com a camisa de #LulaForever, a situação não foi diferente. Passando em frente ao Jardim Japonês, pessoas olhavam para minha blusa e balançavam a cabeça com sinal de negativo. Ao chegar próximo ao aterro da Praia de Iracema, onde acontecia uma manifestação de direita, o clima ficou mais tenso.
Um grupo formado por homens repudiaram a atitude de estar ali vestindo aquela camisas. “Rapaz, estar aqui com uma blusa na hora da manifestação é uma afronta muito grande. Depois acontece alguma coisa e vem colocar culpa nos manifestantes”, comentavam.
Conversando com um vendedor ambulante, fiz uma brincadeira para tentar abrir a conversa. “E aí? Essa blusa é bonita?”, falei, rindo. Em resposta, recebi a frase mais singela que poderia escutar. “Bonita é sua atitude, vivemos em um país livre e qualquer um pode apoiar quem quiser. Na minha opinião, os dois estão errados, mas… Quem sou eu, né?”, finalizou o vendedor de pipocas que se identificou apenas como Antônio.
Passei alguns minutos parado no local e dois policiais ficaram atentos a minha presença. Andando por parte do espigão, muitas pessoas olhavam com cara de reprovação, mas em nenhum momento fui hostilizado.
Ao me dirigir ao táxi para retornar, o momento foi um mais complicado. O táxi que solicitei parou em local errado e, ao iniciar uma breve discussão entre o motorista e o dono de um estabelecimento, pessoas que estavam ali presente vaiaram e falaram: “Tá explicado… Tchau, querida“.
Conclusão
No fim das contas, apesar da tensão da experiência, a impressão que passa é que o debate e as opiniões nas redes sociais são muito mais acalorados do que é possível enxergar no dia a dia das ruas. Não houve nenhuma hostilidade maior por usar essa ou aquela camiseta em reduto político contrário, e muito menos qualquer risco de agressão física. Na verdade, deu para perceber manifestações de um sentimento político mais à flor da pele presente no dia a dia. Essa politização da população quem ganha é o Brasil.

SOMOS A FAVOR DE UMA CPI E DO FIM DE REPASSES DE VERBAS PARA AS TAIS ENTIDADES DITAS DE MOVIMENTOS SOCIAIS MAIS QUE SÃO BRAÇOS POLITICOS DO PT E DE PARTIDOS DA TAL ESQUERDA

Estes 7 movimentos sociais apoiam o governo. E receberam estes repasses do BNDES e da Petrobras.

Você talvez até não concorde com as posições defendidas por esses movimentos, mas seu dinheiro foi repassado para sustentar suas atuações nos últimos anos, dinheiro que veio principalmente do lucro da Petrobras – hoje a petroleira mais endividada do mundo – e do BNDES, banco que já recebe repasses do Tesouro maiores que seus lucros.

O principais mecanismos de patrocínio são a Lei de Incentivo à Cultura e os programas de apoio cultural das próprias estatais. Através deles, empresas públicas atualmente investigadas pela justiça, repassaram – e continuam repassando – milhões de reais para movimentos de esquerda, ao passo que diversos produtores culturais queixam-se cada vez mais das dificuldades em conseguir os mesmos patrocínios para projetos muitas vezes menores.
Atualmente, apenas 26% dos projetos inscritos no Ministério da Cultura conseguem de fato captar recursos através da Lei. Mesmo assim, mostras culturais, congressos, fóruns e marchas de aliados ao governo recebem literalmente milhões de reais em repasses, além de palestras de políticos de alto escalão e figuras influentes do Partido dos Trabalhadores. Conheça alguns deles.

1) INSTITUTO PAULO FREIRE – R$ 599.011,18


freireO Instituto que leva o nome do educador Paulo Freire, conhecido como “patrono da educação brasileira, recebeu um patrocínio de R$ 80 mil em 2008 e mais R$ 519.011,18 da Petrobras entre 2011 e 2013 (números de contrato 4600332576 e 4600391985).O dinheiro foi usado para patrocinar alguns eventos do Instituto, entre eles o Fórum Mundial de Educação, que se afirma um movimento “de educação popular e de enfrentamento ao neoliberalismo, seja em esferas públicas, governamentais ou não, coletivas ou de pesquisa”. A Carta do Fórum da edição de 2008, assinada pelos organizadores, afirma:
“As relações sociais capitalistas, atualmente materializadas através da globalização neoliberal, têm se mostrado incapazes de promover condições de vida digna para a maioria da população mundial. Fundamentadas na propriedade privada dos meios de produção, na exploração do trabalho dos povos, na divisão da sociedade em classes e na degradação do meio ambiente, têm tido, entre suas conseqüências fundamentais, a prática da guerra como meio para a solução de problemas, o individualismo, a xenofobia, a homofobia e a perseguição às minorias e a mercantilização da vida.”
Do Fórum, nasceu o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT), em 2009, que vem organizando atividades regularmente desde então no mesmo modelo do antigo. Entre os palestrantes que já passaram pelo evento, que conta com patrocínio do Governo Federal e do Governo do Estado da Bahia (que desde 2007 é governado pelo PT), estão o ex-presidente Lula, o teólogo Leonardo Boff e o ex-Ministro da Educação e atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Este ano, o evento ainda tentou trazer ao Brasil a militante cubana Mariela Castro, filha de Raúl Castro, mas sua participação foi cancelada.

2) SINDICATO DOS QUÍMICOS DO ABC – R$ 100.000,00

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Em 2008, o Sindicato dos Químicos do ABC recebeu um patrocínio de R$ 100 mil de estatais para o lançamento do livro “Memória dos 70 anos: Sindicato dos Químicos do ABC”, em comemoração aos 70 anosde atuação do Sindicato.
Quem patrocinou? Os dados divergem. O sindicato consta na lista de patrocínios do BNDES, com o valor de R$ 100 mil, mas no sistema do Ministério da Cultura, existe um patrocínio no mesmo valor em nome da Petrobras. Por outro lado, o Sindicato não consta na lista de projetos patrocinados da estatal. Além do patrocínio público, o livro recebeu mais R$ 161.300,00 da Petroquímica União S.A., atualmente controlada pela Braskem, empresa do conglomerado Odebrecht, e mais R$ 32.281,66 da Companhia Brasileira de Cartuchos, que atua sob o sistema de economia mista (contrato 074992).
Todos os patrocínios foram captados pela Lei Rouanet e o livro teve a ínfima tiragem de 3 mil exemplares – dos quais, 90% foram doados para bibliotecas, universidades e órgãos públicos.
Na ocasião do lançamento, marcaram presença o então presidente Lula, o Ministro da Previdência Social, José Pimentel, o prefeito de Santo André, João Avamileno (PT), e Arthur Henrique, presidente da CUT.

3) CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (MARCHA DAS MARGARIDAS) – R$ 845.000,00

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35 mil mulheres chegaram em Brasília em marcha na última quarta-feira: eram as Margaridas, em sua maioria camponesas e sindicalistas, que pediam mais investimentos no campo, reforma agrária e a cabeça de Eduardo Cunha. Sim, literalmente.
Sob elogios à Dilma, Lula e muito dinheiro público, as Margaridas se alojaram no Estádio Mané Garrincha e interditaram 4 faixas rumo ao Congresso. A manifestação teve apoio do MST e da CUT, movimentos que também constam na folha de patrocínios das estatais.
"Mulher, marcha! Faz o pé, mas não faz a unha! Viemos de td o Brasil cortar a cabeça do Eduardo Cunha!"
Segundo apontam os documentos públicos, o BNDES patrocinou a marcha deste ano com R$ 400.000,00. Em 2011, a Petrobras cedeu também R$ 200.000,00 para a Marcha (contrato 4600356109).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que organiza o evento, recebeu também outros repasses, mas para o “Festival Nacional da Juventude Rural”: R$ 45.000,00, em 2010, pela Petrobras (contrato 4600319005), e mais R$ 200.000,00 este ano através do BNDES.

4) MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – R$ 1.674.000,00

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O MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra –, presidido por João Pedro Stédile, é um movimento rural que você certamente já ouviu falar inúmeras vezes. O que você provavelmente ainda não sabe é que a organização não possui representação legal. Apesar da longa atuação (o movimento existe desde a década de 1980), o MST não possui CNPJ, o que torna árdua a tarefa de identificar os repasses para eventos e atuações do grupo, que são feitas em nome de outras entidades, como sindicatos rurais e associações de assentamentos.
Além de dificultar a identificação do dinheiro usado nas ações do grupo, a falta de um CNPJ impede também que as ocupações – e eventuais danos provocados por militantes – sejam punidos. Em 2009, o presidente do STF, Gilmar Mendes, entendeu na prática modus operandi do grupo, ao tentar, sem sucesso, criminalizar as invasões do MST.
Mesmo assim, é possível reconhecer diversos repasses do governo que serviram para financiar eventos diretamente organizados pela instituição, como é o caso dos Congressos Nacionais do MST.
Só no ano passado, o BNDES e a Petrobras (contrato 4600428133) destinaram R$ 1.199.000,00 para aAssociação Brasil Popular (Abrapo) apresentar a Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa, que o ocorreu durante o 6º Congresso Nacional do MST. O evento ainda contou com um repasse de R$ 448 mildo Incra para montar sua estrutura e mais um patrocínio da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 200 mil.
Antes de receber recursos em nome da Abrapo, que inclusive disponibiliza uma conta bancária em seu nome para doações ao MST, o movimento contava com outro braço jurídico: a Associação Nacional de Cooperação Agrícola, ou Anca.
Durante muitos anos, a Anca captou por meio da Lei Rouanet R$ 2.555.754,72, dos quais R$ 475.000,00foram patrocinados pela Petrobras, e em 2004 fechou um contrato com o FNDE no valor de R$ 3,8 milhões com o objetivo de levar para os assentamentos o programa Brasil Alfabetizado.
Os repasses, no entanto, chamaram a atenção do Tribunal de Contas, que investigou e descobriu que o dinheiro foi usado para a compra de 22 mil marmitex, camisetas e aluguel de equipamento de som. A entidade teve seus recursos bloqueados e foi obrigada a devolver R$ 8,3 milhões aos cofres públicos em 2010.

5) CUNHÃ COLETIVO FEMINISTA – R$ 1.403.629,14

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Em 2013, a Petrobras (contrato 4600426602) realizou um patrocínio ao Cunhã Coletivo Feminista no valorR$ 1,4 milhão.
O movimento possui forte atuação política. Já saiu em defesa da Petrobras e tem lideranças envolvidas em diversos protestos públicos, como a Marcha das Vadias e a Marcha das Margaridas.
Em seu site, a organização se diz apartidária, mas, junto com a Associação de Mulheres Brasileiras (AMB), onde integra o conselho administrativo, tem marcado presença em manifestações governistas. Em março, a organização postou em sua página no Facebook diversas fotos de um protesto governista ocorrido em João Pessoa. No álbum, há destaque para faixas com o logo da campanha de Dilma – numa delas é possível ler em um cartaz: “Votei na Dilma, respeitem minha escolha a democracia eo Brasil” (sic).
Os protestos foram marcados pela presença também da CUT, PCdoB, CTB e militantes carregando bandeiras do PT.

6) CUT – R$ 2.346.133,00

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A Central Única dos Trabalhadores, a CUT, é campeã em receber repasses de estatais. Só do BNDES e da Petrobras foram R$ 2,3 milhões desde 2007. Destes, R$ 496 mil foram captados através da Lei Rouanet, pagos integralmente pela Petrobras. O restante ficou dividido entre R$ 150 mil do BNDES em 2010 para o“1º de Maio Latino Americano da CUT” – que contou com a presença do ex-presidente Lula – e outros R$ 1,7 milhões em patrocínios diversos da Petrobras desde 2011.
A CUT é histórica aliada do Partido dos Trabalhadores. Em fevereiro deste ano, a organização saiu às ruas em defesa da Petrobras “contra os interesses privatistas”.
Apesar da organização ter se posicionado a favor do desarmamento no referendo de 2005, na última quinta-feira, seu presidente, Vagner Freitas (que é filiado ao PT), afirmou durante uma audiência com a presidente Dilma, sob os gritos de “não vai ter golpe”:
“O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, é o preconceito de classe, contra nós. Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas, e que isso implica agora, neste momento, ir para as ruas entrincheirados, com armas nas mãos, se tentarem derrubar a presidente Dilma Roussef.”
A mesma CUT, que dias atrás se indignou com o estouro de uma bomba em frente ao Instituto Lula, ameaça pegar em armas. E tudo isso regado a dinheiro público.

7) UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES (UNE) – R$ 910.000,02

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Assim como a CUT, a UNE recebe poupudos patrocínios estatais – só pela Lei Rouanet (parte 1 e parte 2) já captou R$ 11.351.662,40, grande parte através do Fundo Nacional da Cultura ou de repasses do Tesouro. O BNDES (2007 e 2009) e a Petrobras (contratos 4600328715, 4600346795 e 4600323752 e projetos 067426 e 045612) são seus principais financiadores – juntos, desde 2007, já repassaram 910 milpara a entidade.
As relações entre a petroleira e o movimento, aliás, são bem próximas: além de receber o apoio, a UNE esteve junto com a CUT nos protestos “em defesa da Petrobras”.
Em 2011, após o jornal O Globo anunciar que a entidade receberia um total de R$ 3 milhões em patrocínios públicos para a realização de um Congresso – na ocasião, a Petrobras contribuiu diretamente com R$ 260 mil –, os repasses públicos à UNE viraram manchete.
As críticas, no entanto, foram rebatidas pelo ex-presidente Lula, que participou do evento e afirmou que não havia problema algum com seu financiamento. Apesar de ter contado com o apoio da UNE durante sua reeleição e a campanha presidencial de Dilma, Lula fez questão afirmar que o patrocínio era isento:
“Você liga a televisão e vê propaganda de quem? Quem é a propaganda do futebol brasileiro? Quem é a propaganda das novelas? Para eles, é democrático.”
Fernando Haddad, então Ministro da Educação, reforçou o discurso do ex-presidente:
“Algumas pessoas imaginam que é possível comprar a consciência do movimento estudantil com alguns trocados. Um dinheirinho para organizar um congresso bastaria para pacificar todas as contradições existentes na sociedade brasileira que provenham da educação. Estudante não se vende por dinheiro nenhum, muito menos por migalha.”
Sim: aparentemente, R$ 3 milhões são “migalhas” para Haddad.
No início deste ano, aliás, o prefeito de São Paulo se desentendeu com manifestações do Movimento Passe Livre (MPL) na capital paulista. Os protestos, que contavam com a presença da UNE, pediam o fim das tarifas de ônibus e um transporte público gratuito e de qualidade.
Tentando diminuir a força do movimento, Haddad se reuniu com entidades que apoiavam o MPL, como a Juventude do PT e a UNE. Bastou uma única reunião para que a UNE, que desde 2013 andava de mãos dadas com o MPL, retirasse seu apoio ao movimento:
“Nos identificamos com a reivindicação de ter um novo sistema de transporte, mas resolvemos defender nossa própria pauta: a ampliação do Passe Livre”, afirmou na época a presidente da organização, Carina Vitral – que há poucas semanas, homenageou Nicolás Maduro numa rede social.
Quer saber como são financiados alguns dos principais movimentos sociais do país? Siga as “migalhas”. Elas levarão para o mesmo lugar: o seu bolso.