A incompetente Presidenta Dilma Rousseff deu ontem mais um espetáculo de mitomania (doença de quem acredita nas próprias mentiras que conta sem parar). Dilma só faltou jurar que, nos tempos em que foi ministra das Minas e Energia, ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, “não teve qualquer desconfiança em relação a malfeitos” na empresa.
Dilma aprimorou a velha estratégia de seu onipresente antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, criando uma nova forma para dizer que “não sabia de nada”... No entanto, Dilma conseguiu ser mais contraditória que sempre. Ao pregar que “não existe mais” um esquema criminoso na empresa, claramente no intuito de lá manter na presidência a insustentável amiga Maria das Graças Foster, Dilma confessou, neurolinguisticamente, que tal “esquema” existiu... Dilma é um gênio...
A Presidenta-candidata exagerou na dose da mistificação ao pregar que, se houve uma sangria na Petrobras, já está estancada. E aproveitou para detonar Marina Silva e Aécio Neves, seus principais adversários: “Os dois candidatos não podem esquecer seus telhados. Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação da investigação, então ele é cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anticorrupção que aprovamos”.
As lorotas de Dilma foram ontem contrariadas pelo presidente do Global Financial Integrity – entidade de pesquisa sediada nos EUA que defende a transparência financeira. Raymond Baker ressalta que o combate aos fluxos financeiros ilícitos deve ser uma prioridade da próxima administração federal, já que a atual pouco ou nada faz: “Por muitos anos, temos observado a reticência do Brasil de se dirigir a problemas de fuga de capital e fluxos ilícitos”.
Dilma também tentou revogar a lei da gravidade dos fatos ao ponderar que as gravíssimas denúncias de Paulo Roberto Costa, em delação premiada, não afetam seu governo...
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