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domingo, 9 de outubro de 2011

O ESTADO JA SABE QUE A UMA TRAGEDIA ANUNCIADA EM NOVA IGUAÇU ,E NAO FAZ NADA CADE O PROJETO IGUAÇU EM NOVA IGUAÇU,QUANTOS TERAM QUE MORRER PARA AS AUTORIDADES TOMAREM AS PROVIDENCIAS CABIVEIS


O DIA ON LINE.OS MUNICIPIOS DE BELFORD ROXO E CAXIAS JA TEM UM PLANO DE EMERGENCIAS PARA AS CHUVAS MAIS FORTES DE TODOS OS ANOS ,MAIS COMO FICA NOVA IGUAÇU ,E AS FAMILIAS EM AREAS DE RISCO,CADE O PROJETO IGUAÇU PARA NOVA IGUAÇU???


A CASA AO LADO FICA NO RIO BOTAS,NA COMUNIDADE DO SAO LOURENÇO NO JARDIM PERNAMBUCO,EM NOVA IGUAÇU REPAREM QUE PARTE DA SUSTENTAÇAO DA CASA JA CAIU, Geólogo prevê volume de chuva recorde no fim do ano e mapeia áreas de maior risco

POR GERALDO PERELO
Rio - A previsão de que o Rio de Janeiro deverá enfrentar a pior chuva em 70 anos, a partir de novembro, acendeu o sinal de alerta vermelho na Defesa Civil de Duque de Caxias. Uma megaoperação já começou a ser montada na cidade, envolvendo dois mil voluntários, 300 líderes comunitários e 60 presidentes de associações de moradores. 

Eles estão sendo treinados para atuar nas regiões de alto risco, como Jardim Primavera, Bom Retiro, Cangulo, Campos Elíseos, Saracuruna e Xerém. Lá, segundo avaliação da Defesa Civil, cerca de 110 mil pessoas estarão vulneráveis a inundações.

O geólogo Wilson Leal Boiças, estudante do curso de doutorado em Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), prevê que a Vila Urussaí, a menos de 500 metros do Rio Saracuruna, no segundo distrito, será a primeira região a sofrer consequências das chuvas de verão. Ali, segundo ele, a lâmina d’água poderá chegar a dois metros de altura, em apenas 40 minutos. 

Isso, diz ele, traria consequências sérias para os moradores. “É onde o lençol freático aflora imediatamente. O ideal é que as pessoas saiam de casa com pelo menos 30 minutos de antecedência. Vamos torcer para que só ocorram perdas materiais”, disse.

O fenômeno, segundo Wilson Boiças, será provocado pelo deslocamento de massa de ar quente, muito pesada, do Centro-Oeste do País até a Baixada Fluminense, onde se chocará com massa de ar frio. “A impermeabilização do solo impede a infiltração da água que desce da Serra de Petrópolis”, diagnostica o técnico.

Prefeitura aposta em alarmes para retirar moradores

O mês de outubro está sendo reservado para medidas de prevenção que a prefeitura de Duque de Caxias começou a tomar nas regiões sob risco de catástrofe. Elas foram mapeadas pelo Departamento de Recursos Minerais (DRM) do Inea. Até ontem, 2.680 pessoas e 680 moradias, em 20 regiões, estavam em situação de risco iminente de deslizamentos.

O diretor da Defesa Civil municipal, Luiz Cláudio Menezes, disse que equipes já estão nas ruas fazendo levantamento da situação. O trabalho vai gerar relatório que será distribuído às Secretarias de Obras, Serviços Públicos e Planejamento, para elaborarem projetos de prevenção.

O geólogo Wilson Boiças deu como exemplo de perigo iminente o bairro Amapá, também no segundo distrito. Segundo ele, as obras do Arco Metropolitano, que ligará o Complexo Petroquímico de Itaboraí ao Porto de Itaguaí, impermeabilizaram muitos locais com aterro de argila. “Sem ter para onde correr, a água vai rolar até a região e a haverá vazão além do normal”, afirma o geólogo.

Os bairros em situação de risco, começando por Urussaí, vão ganhar dispositivos de monitoramento pluviométrico e alarme, a partir do último sábado de outubro. A partir de então, serão feitos exercícios simulados de desocupação em áreas de risco.
Segundo Wilson Boiças o ideal é que o sinal de alerta seja acionado automaticamente, tão logo a lâmina de água atinja 30 centímetros de altura. Isso, explica ele, deverá acontecer de madrugada, período mais propício para temporais. “Os moradores terão, em média, entre 40 a 50 minutos, para evacuar a região”, estima Wilson Boiças.

O geólogo mostra-se preocupado também com a velocidade com que a água deverá invadir a região mapeada. “Mesmo que a chuva fique apenas no limite de Xerém, por exemplo, isso já será suficiente para que o segundo distrito fique totalmente inundado, com a água devendo atingir entre 1,30m a 2m, em apenas 30 minutos”, disse.

Estudo calcula tempo da inundação

Estudos da Defesa Civil mostram que um índice de 89 mm/hora de chuva irá causar inundações em uma hora e 17 minutos em Imbariê e no Parque Fluminense. O mesmo índice, segundo os técnicos, provocará enchente em uma hora e 25 minutos nos bairros Bom Retiro e Pilar, e em uma hora e 57 minutos em Santa Cruz da Serra.

Luiz Cláudio Menezes, diretor da Defesa Civil de Duque de Caxias, explicou que a cidade foi dividida em três mil Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs), que poderão ser mobilizados para ajudar a população em casos de urgência. “Todos foram bem treinados e estão sempre atentos a qualquer situação que represente risco aos moradores”, disse.

Segundo o geólogo Wilson Leal Boiças, o prefeito José Camilo Zito dos Santos foi informado sobre a situação e já determinou que o bairro Urussaí seja prioridade para as obras de prevenção.

A primeira será uma comporta no Rio Saracuruna. “O município tem recursos liberados pelo governo federal para obras emergenciais, no valor de R$ 1 milhão. Mas a liberação desse dinheiro ainda depende de trâmites burocráticos”, explicou Boiças.

Vítima das chuvas de 2010, a dona de casa Adriana Maria Martins dos Santos, 29 anos, disse que não consegue dormir direito, pensando na hipótese de outra tragédia. “Fiquei em abrigo e perdi tudo que comprei para minha casa com muito suor. Só sobraram o fogão e a geladeira. Até hoje, eu, meu marido e meus três filhos dormimos no chão”, lembrou.

Um comentário:

  1. Vamos pra cima deles Naval ! Continue combativo e conte conosco para o que der e vier ... Com estes governantes muquiranas, se não houver cobrança NÃO EXISTE VITÓRIA !

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