Embora a Presidenta Dilma Rousseff seja forçada psicologicamente a ocupar uma cadeia nacional de rádio e televisão para repetir, ontem à noite, a mentira de que o leilão de Libra não significa a privatização do petróleo brasileiro, a verdade demonstra o contrário. Como de costume, nossa reserva estratégica de 12 bilhões de barris de petróleo foi entregue às principais transnacionais dos controladores da Oligarquia Financeira Transnacional.
Na prática, o País abriu mão de suas reservas estratégicas de óleo & gás do pré-sal – que só devem ser exploradas comercialmente, de verdade, daqui a uns 20 ou 30 anos, principalmente para atender ao mercado da China - nação com super economia capimunista, politicamente autoritária, é inteiramente controlada, de fato, pelo capital anglo-americano. De fato, quem vai ditar o destino do pré-sal é a anglo-holandesa Shell, junto com a francesa Total, cada uma com 20% do negócio leiloado.
As presenças das chinesas CNOOC e China National Petroleum no “maior consórcio do mundo” (como festeja a Dilma) é a indicação para onde se destina o recurso que poderia servir estrategicamente ao Brasil, mas não vai, porque somos um país subdesenvolvido, em decomposição moral, sem rumo político, destituído de Projeto de Nação e cada vez mais sem soberania. Novamente, vale a regra de sempre: consumir o ouro negro que for extraído do território brasileiro, para guardar a reserva anglo-americana...
Existem algumas certezas e várias dúvidas no negócio. Certo é que os controladores globalitários conseguiram adquirir mais uma grande reserva de petróleo para ser usada quando convier. Grande dúvida é se a Petrobras terá capacidade financeira para cobrir grande parte dos US$ 700 bilhões estimados apenas para a fase de exploração e desenvolvimento da produção em Libra.
Muito provavelmente, na hora em que faltar dinheiro, a Petrobras será automaticamente forçada pelos parceiros a abrir mão de grande parte da participação acionária em Libra (por ironia, a moeda inglesa). Certamente, o Brasil será forçado pela Oligarquia Financeira Transnacional a fazer uma mega dívida externa para arrumar grana para a aventura do pré-sal.
Outra dúvida maior ainda. Dependendo da cotação internacional do petróleo, a custosa exploração do pré-sal brasileiro pode nem valer a pena no curto e médio prazos, ficando como uma reserva para emergências daqui a uns 50 ou 60 anos. O negócio vai depender muito se é consistente ou não a versão de que o gás de xisto vai tornar os Estados Unidos independente energeticamente. Se for, o óleo de alta qualidade do pré-sal vai ser destinado para a indústria química de ponta – e não como fonte energética.
Em resumo, o capimunismo tupiniquim, com os petistas e seus aliados operando de fantoche dos controladores globalitários, deu mais uma prova de burrice e entreguismo.
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