OS NOVOS CAVEIRÕES tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50 (usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual os seguranças costumamse render diante do ataque pesado. Mesmo o teto tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis,O preço de cada blindado varia entre US$ 450 mil e US$ 800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57 milhão. Afora a capacidade de aturar disparos de grosso calibre, o Maverick investe também na chamada proteção cinética e é capaz de continuar em movimento mesmo após a explosão de uma granada M26 debaixo do veículo, outra tática adotada pelos traficantes do Rio de acordo com a marca sul-africana. Mesmo que atirem um coquetel molotov nos pneus, um sistema de extintores automáticos consegue apagar as chamas. Os próprios pneus 365/85 aro 20 são protegidos por uma grande cinta de borracha ultra-resistente e podem rodar mesmo vazios, além de poderem ser inflados ao toque de um botão.
Esses veículos, uma versão adaptada conforme os requisitos definidos em testes e avaliações do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Batalhão de Polícia de Choque (CHOQUE) da PMERJ e Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Policia Civil, foram adquiridos pela SESEG (Secretaria de Segurança de Estado do Rio de Janeiro), para os grandes eventos a se realizar nesse Estado, após intensas avaliações de das Policias Militar e Civil e de uma licitação muito conturbada pela tentativa de se ofertar veículos a um preço mais baixos, mas totalmente inadequados à função.
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