Hoje estive mais uma vez no MMSGM e fiquei muito triste em ver a pira do fogo eterno apagada , está pira que eu nunca poderia ser apagada em memoria dos nossos herois brasileiros mortos na segunda grande guerra mundial hoje estava apagada e não só hoje como a varios dias a mesma se encontra apagada deixando os que ela visita muito triste principalmente a familia dos pracinhas da FEB e a todos os patriotas da nação a guarda deste mes está sobre a responsabilidade do BINFA da FORÇA AEREA BRASILEIRA ,
só para lembrar no mês de novembro de 2013 o IPHAN tombou definitivamente o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, sito no Parque do Flamengo, e que somente tinha um tombamento municipal e o tombamento provisório, realizado pelo próprio IPHAN em 2010. Com a medida do IPHAN , o monumento deveria ficar resguardado de forma mais efetiva. A beleza do monumento e sua feliz integração à paisagem não passa ao atento observador a ideia de ser um cemitério situado na área mais nobre de Zona Sul. A ideia e a falta de respeito exige que expliquemos aqui um pouco de sua história e concepção artística.
Localizado na Avenida Infante Dom Henrique, no Parque do Flamengo, na Glória, em frente à Praça Paris. Teve sua construção iniciada graças ao Marechal Mascarenhas de Moraes, em 24 de junho de 1957, terminando exatamente três anos depois e sendo inaugurado a 05 de agosto de 1960. Seu projeto de construção foi de autoria dos arquitetos Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Netto, escolhido em concurso público nacional. O monumento, com 6.850 m2, custou 115 milhões de cruzeiros. Está situado numa praça ajardinada, com 10 mil metros quadrados (Praça Pistóia) e é constituído de três planos: sub-solo, patamar e plataforma. No sub-solo, com 1.600m2, estão localizados o Mausoléu, a Administração e os Alojamentos da Guarda.
O Mausoléu, pavimentado com granito de Ouro Preto, com as paredes laterais revestidas em quartzito verde e as do topo com granito preto, lustrado e mármore floresta serrado. Este Mausoléu acha-se dividido em duas partes distintas, estando numa delas, 468 jazigos, agrupados em 11 quadras alternadas, divididas por uma floreira de alumínio anodizado, em negro, revestidos de granito preto e com lápides de mármore de Carrara. Destes 468 jazigos (4 marinheiros, 7 aviadores e 457 soldados), 15 não possuem identificação, achando-se vazios 2 deles e 13 com a seguinte inscrição: “Aqui jaz um herói da FEB – Deus sabe seu nome”. Na parede lateral esquerda, encimando o quartzito verde, estão gravados em mármore, os nomes dos 1.121 mortos da Marinha Mercante e da Marinha de Guerra, vítimas de torpedeamento e os soldados do Exército não identificados na Campanha da Itália. O mais velho contava 40 anos e o mais moço 19. Os soldados Antenor Ghirlanda (SP), Attílio Pífer (SP) e Constantino Maroqui (PR), foram os primeiros a falecer em ação, a 21 de setembro de 1944, quinze dias após o início das operações de guerra.
No patamar estão: o museu, jardim interior, lago artificial, 01 conjunto de mastros e 02 enormes painéis de cerâmica, feitos pelo artista Anísio Medeiros para homenagear as marinhas de guerra e mercante.
A plataforma, de concreto armado, a 03 metros do solo, é atingida por monumental escadaria, com 30 metros de largura e 26 degraus. Tem o formato de um “L” maiúsculo e nela são encontrados: o pórtico monumental, inspirado nos monumentos funerários da pré-história; o painel metálico, de autoria de Júlio Catelli Filho, representando a Força Aérea Brasileira; o túmulo do Soldado Desconhecido, com a pira eterna; a pirâmide triangular, com os nomes dos realizadores do Monumento; e, finalmente, o grupo escultórico, de autoria de Bruno Giorgi, homenageando as três Forças Armadas.
Este Monumento é guardado pelas três Forças Armadas do País, que se revezam às 12:00h do dia 1o. de cada mês, numa “rendição da guarda”, que se constitui num dos mais belos espetáculos cívico-militares da cidade.
Visitado diariamente por centenas de pessoas, do País e do Exterior, não passando em momento algum a ideia de que seja um monumento aos mortos, e sim à vida eterna.
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