Pesquisar este blog

quarta-feira, 30 de julho de 2014

QUANTO MAIS SE MEXE MAIS FEDE ... agora os Investidores avaliam que "guerra" contra Santander pode vazar provas sobre problemas na Petrobras


A revanche com ares de ira marciana de Lula da Silva e Dilma Rousseff contra o Banco Santander representa o risco de se transformar em um dos maiores tiros pela culatra já dados pelos petistas desesperados com o risco concreto de perderem a reeleição. O banco espanhol, controlado pelos britânicos, tem a memória financeira daquilo que investidores apostam ser um dos mais graves problemas na Petrobras: as aplicações de mais de US$ 7 bilhões no fundo BB Millenium 6, que viraram pó, e podem se transformar em alvo de uma ação judicial na corte de Nova York. O pânico toma conta do PTitanic, na beira do abismo rumo às profundezas abissais.

Investidores apostam que a alta direção mundial do Santander sabe absolutamente de tudo que aconteceu na Petrobras, nas gestões Lula e Dilma. Fábio Barbosa, ex-presidente do banco no Brasil e hoje dirigente do Grupo Abril, foi membro do Conselho de Administração da Petrobras, na estranha qualidade de “representante dos acionistas minoritários”. O Santander foi o gestor do fundo Vênus – uma aplicação que também foi alvo de investigação da Comissão de Valores Mobiliários, mas acabou arquivada, como tantas outras queixas de investidores contra a falta de transparência em negócios da Petrobras.

Se a briga entre o governo e o Santander não for estancada, pode sobrar para a turma da Petrobras – segundo avaliação de vários investidores da companhia. A tendência é que vigore a tática de colocar panos quentes no conflito gerado pelo relatório que relacionava a melhora das intenções de voto em Dilma com o risco de “piora” econômica do Brasil. O sinal de paz foi dado pelo presidente mundial do Santander. Emilio Botín confirmou ontem que demitiu a responsável pelo estudo. Não citou o nome da prejudicada, em comunicado lacônico e complicado de entender:  “A pessoa foi demitida porque o banco, advertido, disse que tinha que ser demitida antes”.

Mais focado ontem no encontro mundial de reitores, que vai alavancar o super empreendimento educacional do Santander, e menos preocupado com as ameaças do governo Dilma contra o banco, Emilio Botín até chegou a fazer uma média com o ex-Presidente Lula, que vociferou broncas contra o banco: “O presidente Lula é muito amigo meu, e para ele só tenho elogios”. O “amigo” Lula tinha reclamado que: “Não tem nenhum lugar do mundo em que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que no Brasil. Aqui ele ganha mais do que em Nova York, mais do que em Londres, do que em Pequim, Paris, Madri, Barcelona”.

O governo não deve atrapalhar o Santander em sua estratégia de ganhar dinheiro no Brasil. Caso queira dar uma de marciano contra o banco espanhol, detalhes incômodos sobre o fundo venusiano e o BB Millenuim 6 podem emergir do esgoto das profundezas abissais da impunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário