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terça-feira, 28 de maio de 2013

Amado Batista diz a Marília Gabriela que o Brasil poderia ter sido outra...



Amado Batista irrita revanchistas ao admitir que mereceu tortura por colaborar com a luta armada no Brasil

O que seria mais uma entrevista para reforçar teses revanchistas contra o Governo dos Presidentes Militares – que a falsa esquerda direitista chapou no senso comum modificado dos brasileiros como “Ditadura” – acabou se transformando em mais um esclarecedor espetáculo de autocrítica de um hoje famoso personagem que se arrependeu de ter atuado em favor dos guerrilheiros, sequestradores, assaltantes e terroristas que queriam implantar um regime comunista no Brasil, nas décadas de 60-70.
O cantor Amado Batista deu uma saia justa na experiente entrevistadora Marília Gabriela, no “De Frente com Gabi” que foi ao ar na madrugada de domingo para segunda-feira, no SBT. Conhecido por ter sido preso por colaboração com a tão idolatrada “Luta armada revolucionária”, Amado Batista tirou Marília Gabriela do sério ao reconhecer que “estava errado de estar contra o governo, e, ter acobertado pessoas que queriam tomar o País à força". Amado ainda foi além: “"Fui torturado, mas merecia".
Tentando retomar o raciocínio revanchista, Marília Gabriela ainda tentou provocar: "Você passou pro lado de quem te torturou?!". Amado Batista retrucou, com a mesma serenidade que, os militares estavam certos, pois se eles não fizessem "aquilo" o Brasil poderia ter se tornado uma Cuba. Por sua sinceridade, o cantor vai se transformar em mais um alvo do patrulhamento ideológico de esquerda. Acima, o trecho da surpreendente entrevista que deve ter deixado o pessoal da “Omissão da Verdade” e adjacências muito PT da vida...

Apesar dessa baixa, o esquema revanchista continua a pleno vapor. Não passa de dissimulação a declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de que o governo não pretende apresentar um projeto para acabar com a Lei de Anistia de 1979. O sistema revanchista insiste no contrário. Também exige que a Comissão da Verdade revele os nomes e os atos praticados por militares que insistem terem sido “torturadores”.

No recente VII Simpósio de América Latina, com o título “A Comissão Nacional da Verdade: O Brasil revê a sua história”, promovido pelo curso de Relações Internacionais da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, um dos homens mais ligados ao ex-Presidente Lula da Silva defendeu todas as teses revanchistas possíveis. Frei Betto declarou-se totalmente a favor da CV, mas ressaltou com veemência a necessidade revisão da Lei de Anistia:

“Eles nos puniram, mas não foram punidos. É uma situação absolutamente surreal. Não quero vingança, quero justiça, até para que acontecimentos como aqueles não se repitam. Sei que é uma frase batida, mas retrata a realidade. A Comissão da Verdade é um passo importante, mas é preciso pressão para mudar a Lei da Anistia e apurar quem foram os responsáveis”.

Ou seja, se um dos melhores amigos de Lula diz o que tem de ser feito, e a Presidenta Dilma Roussef, ex-terrorista, concorda com tudo que é dito e já cansou de cobrar mais resultados à Comissão da Meia-Verdade, é porque o governo apenas dissimula que não deseja rever a Lei de Anistia. O governo quer, mas teme admitir com toda clareza, por puro medo de uma reação militar – mesmo que esta pareça cada vez mais remota...
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