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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

GRANDE DIFERENÇA DE MULHERES LIDERES DE SEUS PAISES O ABCD da Política

Quatro mulheres, quatro estilos diferentes e quatro ideologias que, de alguma forma, influenciam seus Países e a economia globalizada. Tratam-se de Angela Merkel (A), da Alemanha, Michele Bachelet (B), do Chile, Cristinha Kirchner (C), da Argentina, e por último, a não menos importante Dilma Roussef (D), do Brasil.


Exceção feita à primeira que se mobiliza na Europa, pelas funções do Banco Central Europeu e comanda, juntamente com os EUA, a dura e sangrenta guerra fria em desfavor da Rússia, pelos acontecimentos na Ucrânia, as três outras trabalham na América do Sul e tentam impor regras particularizadas para que os seus países tenham crescimento, desenvolvimento e não se furtem aos pactos de uma economia que, a todo o instante, pede blocos internacionais.

O Chile é o maior exemplo, com saídas para o Atlântico e Pacífico. Tem feito seu dever de casa, e se empenha em revolucionar a educação, dando uma política de diretrizes básicas, no propósito de proporcionar à maioria da polução estudo gratuito. Dessa forma, portanto, embora pequeno, o Chile também enfrenta as vicissitudes da queda de preços do cobre e reduziu o valor da moeda para poder fazer face à concorrência de outras nações.

A Alemanha sofre sobressaltos na economia quando o crescimento esmorece e precisa encontrar uma alternativa para toda a Economia Européia com a presença do novo governante na Grécia e as discussões com a Itália. Assim França e também Alemanha se regozijam de serem economias ricas, porém com o forte endividamento das Nações vizinhas, um trabalho que vem sendo feito há quase cinco anos, cujos resultados ainda não empolgam, mas já mudam o seu roteiro, ao menos sinalizando recuperações de Portugal e Espanha.

Assinaladas as posições vantajosas e de vanguarda da Alemanha e Chile, respectivamente, o que veremos daqui para frente ressoa um problema sério, crítico que agudiza em toda a América do Sul. A Argentina experimenta forte recessão, tem problemas com os fundos internacionais, não consegue fazer rolar sua dívida e o pior o peso contraído depois de fortes desvalorizações, na iminência das eleições e candidaturas que pretendem incorporar reformas no País e dar um salto de qualidade.

Esse problema respinga no Brasil. Eis que o comércio entre ambos cai vertiginosamente e não conseguimos mais exportar manufaturados, veículos, máquinas e equipamentos, com déficit na balança comercial. A situação do Brasil não é nada animadora. O dólar bate quase na casa de três reais, a maior cotação dos últimos anos. A indústria tem os percalços da falta de incentivos e um crescimento vegetativo. O comércio reclama na baixa das vendas e a concorrência do comércio eletrônico. Talvez o setor de serviços seja o que mais guarda consonância com o aprimoramento de sua atividade.

Forte abalo entre Brasil e Argentina, sem respingar no Chile e muito menos eclodir na forte Alemanha, essa política governamental não pode ser restrita aos problemas domésticos, mas espalhar seus efeitos para um comércio de tratados internacionais, de negócios e troca de tecnologia constante. Acaso permaneçamos sem o mínimo do ABCD da política, estaremos naufragando no pior dos mundos, e não encontraremos forças para salvaguardar o patrimônio das nossas empresas, em particular as estatais, vivendo hoje o dilema entre a vontade do controlador e doutro as esperanças dos investidores e minoritários, abalados e sacrificados pela ausência de dividendos e o fardo pesado que assola o desdobramento sobre a  apuração de mega corrupção envolvendo os tentáculos do poder.

E sendo assim ambas C e D, Cristina e Dilma, têm baixos índices de aceitação nas pesquisas, ainda que se dediquem às classes de baixo poder aquisitivo, enquanto Merkel e Bachelet usufruem de alta popularidade local e internacional. Cabe pois à reflexão sobre a governabilidade e as metas planejadas que arejam toda a sociedade e não apenas algumas classes repercutindo negativamente em todas indistintamente.

Resumo de tudo: Se Brasil e Argentina não aprenderem a ter uma democracia transparente e livre da corrupção sistêmica, jamais chegarão perto do Chile e ficarão distantes, séculos, da Alemanha.

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