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sexta-feira, 6 de março de 2015

07 MARÇO aniversario de 207 anos do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil,parabéns a todos os adsumus da ativa e reserva



Os Fuzileiros Navais são uma força integrante da Marinha do Brasil responsável pela segurança de assuntos que dizem respeito aos interesses navais do País. Prontos para entrar em ação em terra ou na água, também são chamados de “Anfíbios”.
Mesmo um país pacífico como o Brasil precisa de uma tropa capaz de agir com rapidez diante de qualquer emergência.
Principalmente se pensarmos na extensão de nosso litoral e nas nossas grandes redes hidrográficas. Aí entra a competência dos Fuzileiros Navais.
Ser fuzileiro 

Brigada Real da Marinha...
Assim fez saber o alvará da Rainha,
que, buscando aprimorar a disciplina e garantir a bordo
das pujantes naus a segurança da Portuguesa Família Real, 
criou na Armada um Corpo de Artilheiros Marinheiros,
denominado, dentre outros, Corpo Naval de Fuzileiros.

Com os Fuzileiros nascem,
os serviços de Infantaria e de Artilharia
que com sua forma peculiar que nunca falha, 
faz a diferença, seja na paz ou no calor da batalha,
no corpo a corpo dizimando o inimigo ou sob o fogo da metralha.

O batismo dos Fuzileiros foi feito com fogo em 1808...
E mesmo sem ter nascido eu estava lá!
Lá na expedição à Guiana Francesa, que com a tomada de Caiena
garantiu para o Brasil o atual Estado do Amapá.





É, eu estava lá!
Porque ser Fuzileiro é uma dádiva, é lealdade,
é não conhecer o medo suplantando a dificuldade.

Ser Fuzileiro é ser o melhor, é ser diferente.
Não basta só querer, tem que ser um intrépido valente,
ser o temor dos inimigos, é ser um real combatente.

Ser Fuzileiro é ter disciplina cadenciada com a batida do coração,
é ter orgulho de ser o homem do mar sendo a elite de uma nação;
é não ter a farda manchada, é ter autoridade no olhar,
é ser superior ao tempo, é nunca recuar.

Ser Fuzileiro é ser o primeiro de todos os guerreiros...
É estar sempre pronto pra atuar.
A marca dos Fuzileiros é 
“ADSUMUS – AQUI ESTAMOS”,
Seja no mar, na terra ou no ar.



Os Fuzileiros Navais são voluntários admitidos por concurso público para realizar ações e operações terrestres necessárias a uma campanha naval, bem como a guarda e a segurança de instalações da Marinha do Brasil. Para tal, são submetidos constantemente a rigoroso e especializado treinamento militar para alcançar o indispensável preparo à realização de operações Anfíbias.
Os oficiais e as praças são formados em estabelecimentos do Sistema de Ensino Naval de onde saem, basicamente, para servir em Unidades sediadas na cidade do Rio de Janeiro e, ainda, nos grupamentos litorâneos de Rio Grande, Salvador, Natal e Belém, nos grupamentos fluviais de Manaus e Ladário e na capital da República, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. O tempo de serviço na tropa, associado à participação em manobras e exercícios, é requisito fundamental para a ascensão funcional. Esse tempo é computado permanentemente e interfere em promoções, condecorações, indicações para cursos, comissões no exterior e outras situações. Os Fuzileiros Navais são periodicamente submetidos a processos seletivos voltados para o aprimoramento técnico-profissional, condição indispensável para a permanência e o prosseguimento em suas carreiras. São também periodicamente avaliados pelo desempenho profissional, qualidades morais e higidez física, condições indispensáveis para o pronto emprego de uma tropa anfíbia profissional.
História dos Fuzileiros Navais

A Brigada Real da Marinha foi a precursora do Corpo de Fuzileiros Navais. Criada em Portugal (1797), por Alvará da Rainha D. Maria I, chegou ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil, resguardando-se das ameaças dos exércitos invasores de Napoleão. O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais ocorreu na expedição à Guiana Francesa (1808/1809), com a tomada de Caiena, cooperando ativamente nos combates travados até a vitória.
Após o retorno do Rei D. João VI para Portugal, um Batalhão da Brigada Real da Marinha permaneceu no Rio de Janeiro. Desde então, os soldados-marinheiros estiveram presentes em todos os episódios importantes da História do Brasil, como nas lutas pela consolidação da Independência, nas campanhas do Prata e em outros conflitos armados em que se empenhou o País. Ao longo dos anos, o Corpo de Fuzileiros Navais recebeu diversas denominações: Corpo de Artilharia da Marinha, Batalhão Naval, Corpo de Infantaria da Marinha, Regimento Naval e, desde 1932, Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).

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