O Brasil é do Povo Brasileiro. Ontem, por coincidência, exatamente no dia do aniversário de nascimento do ídolo Ayrton Senna, milhões de pessoas foram às ruas para o renascimento de um sentimento pátrio (a consciência objetiva do amor do Brasil). O verde e amarelo tomou conta do cenário. A internet democratizou a Democracia no Brasil, mobilizando as pessoas para tomarem atitudes boas, justas, corretas e éticas
Foi evidente a vontade das pessoas em ter um País com Democracia de Verdade - e não o arremedo que temos hoje e que parte da mídia comemorou ontem, em cadernos especiais, sobre os 30 anos da "Nova República", com a posse de José Sarney, após o governo dos Presidentes Generais. O principal recado de pleno exercício da cidadania, através de um ordeiro e progressista exercício da razão pública, foi dado à desqualificada classe política que nos desgoverna.
Basta! O povo quer menos corrupção, impunidade, impostos, juros, carestia e inflação. Exige um governo minimamente competente que deixe as pessoas viverem, estudarem, trabalharem, produzirem e ganharem dinheiro, livremente. Ontem, milhões mostraram ativismo para lutar por mudanças, para melhor, no Brasil. A verdadeira Força do Povo assustou a Farsa do Povo encenada pelo Governo do Crime Institucionalizado - que promove a Forca do Povo e a destruição do País.
Há fortes sinais simbólicos de que o dia 15 de março de 2015 inaugurou uma nova fase de valores éticos, justos, corretos e verdadeiros na História do Brasil. Pedidos de Impeachment, intervenção militar, panelaços e outros xingamentos que apavoraram, ainda mais, o atual desgoverno foram apenas detalhes menores. O destaque foi a capacidade ordeira da população em sair à rua para gritar por mudança real e objetiva.
O saco encheu! O modelo estatal em vigor não tem mais cabimento na cabeça das pessoas. O ativismo demonstrado ontem pelos brasileiros pode ser o princípio de uma revolução. Atitudes sempre fizeram fundamental diferença na História da humanidade. Quem não se lembra daquela Marianne, imortalizada em pinturas da Revolução Francesa, que ousou desafiar o Exército do Rei naquela romântica luta por "liberdade, igualdade e fraternidade"?
Brasileiros e brasileiras imitaram ontem a Marianne. Certamente não estamos em uma revolução. Mas a atitude patriótica, séria, honesta, não partidária, porém fortemente política de cidadãos-eleitores-contribuintes comuns fez a diferença. Em meio a um impasse institucional no qual estamos mergulhados - e que tende a se agravar -, parcela expressiva do povo definiu que não joga do lado dos criminosos, corruptos e desqualificados encenadores da politicagem tupiniquim.
Os segmentos esclarecidos e indignados da sociedade promoveram neste 15 de março de 2015 uma manifestação histórica. A boa e pura intenção consagrou os atos! O povo cobrou que os ladrões do dinheiro público sejam julgados, condenados e presos, devolvendo o que roubaram. Também exigiu um Brasil com menos corrupção, impostos, juros e inflação, com mais produção, emprego, trabalho e distribuição de renda. Tudo em atos públicos sem lanche subsidiado pelo dinheiro público roubado pela politicagem. Na base da pura honestidade de propósitos, o povão engoliu ontem a petistadabolivariana.
Infelizmente, pelas declarações públicas dadas depois das mega manifestações pelos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Miguel Rosseto, da Secretaria Geral da Presidência da República, o governo manteve a postura cínica e não aprendeu nada com os protestos. Cardozo quase matou todo mundo de rir ao prometer que, nos próximos dias, Dilma iria cumprir uma promessa de campanha e anunciar um amplo pacote contra a corrupção. Também riu da cara da maioria indignada ao avisar que o governo vai propor uma reforma política que acabe com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. O plano soviético da petistas é estatizar o custeio das campanhas. Se isto ocorrer, eles sairão do poder apenas no Dia de São Nunca, graças ao aparelhamento que fizeram da máquina pública, nos três ou cinco poderes (se forem incluídos o Ministério Público e os Militares).
Vale muito prestar atenção em dois trechos do pronunciamento coletivo dos dois ministros. Primeiro trecho: a partir dos 10min20seg. Segundo trecho: a partir dos 13min07seg. O papo reacionário e golpista continua dominando os vazios discursos deles - que sequer conseguem agradar à fanática militância petistadabolivariana. Eles sempre se proclamam iluminados donos da verdade histórica. Quem for contra eles é inimigo, golpista, defensor de impeachment, da elite branca e burguesa... Foi pela besteira que falaram, em rede de rádio e televisão, que ambos geraram, em várias cidades do País, um panelaço ensurdecedor.
O desgaste da impopular Dilma vai prosseguir e deve aumentar. Ela aposta que consegue cooptar o Congresso Nacional. Também crê que consegue dobrar a má vontade da mídia (que ontem fez um espetacular joguinho de morde & assopra com o desgoverno). Globo e Record deram ampla cobertura às manifestações ao vivo - como se dessem um recado para o governo de que precisa negociar melhor com elas... No Fantástico, a Globo ainda ouviu dois ex-ministros do Supremo Tribunal Federal. Ayres Britto, para dizer que não cabe impeachment. E Carlos Velloso, contra a intervenção militar...
Tradução: a Globo quer Dilma onde está, do jeito que está, dando-lhe mais verbas publicitárias. O Comissário Ricardo Berzoini, Ministro das Comunicações, já propôs, na semana passada, que a distribuição de tais recursos saia da Presidência e venha para o ministério dele. Berzoini também quer que o governo parta para a ofensiva, finalmente, botando na rua o projeto de "Regulamentação da Mídia" (definida por ele como, de direita, golpista e burguesa).
A luta continua... , o General de Exército na reserva, Maynard Marques de Santa Rosa: Lutar é preciso, para que a vitória nos devolva a esperança, a fé no futuro e a alegria de bem viver. Que nos anime a inspiração do grande Gonçalves Dias, na certeza de que: “A vida é combate, que aos fracos abate; e aos fortes, aos bravos, só pode exaltar”.
O desgoverno não entendeu nada de ontem. O impasse institucional tende a se agravar... As consequências são imprevisíveis. Tudo tende a repercutir muito mal na política, na economia e na sociedade em geral. Se os políticos, os empresários e os magistrados não agirem conforme o recado dado nas ruas, Mariannes podem surgir do nada para enfrentá-los heroicamente...e vamos que vamos ,,,
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