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sábado, 22 de junho de 2013

Renúncia Coletiva e novas eleições: a saída,chega de mentiras dona DILMA e sua corja o povo acordou



O ex-deputado federal Júlio Martins (PDT-RR) propõe saída política que não deve ser descartada no atual imbróglio institucional em que se encontra mergulhado o país. Ele entende que deveria acontecer renúncia coletiva aos mandatos parlamentares (senadores e deputados federais), marcando-se a realização de duas eleições paralelas: uma para a instalação de Congresso provisório e outra para uma Constituinte exclusiva.

Esta eleição seria arbitrada pelo ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal – STF -, tendo em vista que Dilma Roussef (PT) também renunciaria (assim como o seu vice, Michel Temer), visto que os dois não mais dispõem de condições mínimas exigidas para continuarem à frente dos destinos nacionais. Existe hoje nítido abismo entre a sociedade brasileira e sua representação.

Júlio Martins, estudioso dos problemas brasileiros e credenciado por vasta experiência (foi prefeito de Boa Vista, Capital de Roraima e governador interino do extinto Território Federal), defende também uma “varredura” dos atuais partidos políticos, advogando, ainda, que os candidatos se habilitem às eleições através de “blocos partidários”, “blocos eleitorais” ou mesmo “candidaturas avulsas”.

Na opinião do ex-deputado, a Constituição de 88, que emergiu das cinzas de Regime Militar de longa duração (1964-85), cumpriu o seu papel, ainda que dúbio (oscilando entre o parlamentarismo e o regime presidencial), e precisa ser “reciprocada”, pois a sociedade assim o exige. Ele diz não enxergar alternativa que se sobreponha à proposta de uma Assembleia Nacional Constituinte.

“Ela teria prazo de dois anos para ser concluída, traçando os rumos de um novo país. Ou isso ou o agravamento de situação que a ninguém interessa!”, assegura. O ex-deputado alerta ainda para a imposição de dois sérios componentes que irão acelerar rapidamente o atual quadro de deterioração: “-A crise econômica mundial e as mudanças profundas que se processam no meio ambiente”.

Com relação à crise econômica, Júlio Martins entende que “o Brasil do petismo não encontrou respostas convincentes que minimizassem efeitos danosos, “seja pela política externa adotada, eivada de equívocos, seja pela adoção de modelo econômico que privilegiou a venda de automóveis, entupindo as ruas de nossas Cidades e piorando falhas incontornáveis de limitada infraestrutura”.

Já no que se refere à questão ambiental, ele cita relatórios elaborados pelo norte-americano Robert Felix e o britânico Piers Corbyn que há anos vêm afirmando que o mundo está vivenciando nova era glacial, ao contrário do que a ONU tem proclamado que seria o advento de um aquecimento global.

“Está havendo uma quebra na produção de alimentos no mundo e o Brasil, com suas terras férteis e o potencial de sempre crescente produção agrícola, tem sucumbido diante de inexistente infraestrutura e má gerência da administração pública”, afirma o ex-deputado.

Por tudo isso, ele crê ser indispensável uma rápida tomada de posição para que se promova espécie de rearrumação na vida institucional do país e em sua atividade econômica, antes que a delonga se amplie e o cenário se prejudique em obstáculos desnecessários que podem e têm como ser evitados.

O fato é que, diante dos desmandos que se presenciam, chega-se à conclusão de que a aventura petista alcançou sua primeira década com a constatação de ter sido retumbante fracasso. Vai ser preciso trabalho e dedicação para reconstruir um país cheio de políticas equivocadas e ensaios fracassados, todos movidos pela irresponsabilidade.
adsumus

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