Todo mundo já passou por uma situação em que gastou dinheiro à toa em alguma coisa que, no fim das contas, não tem utilidade nenhuma.
Esses canais de televisão que vendem aquelas bugigangas fantásticas que fazem tudo em poucos segundos e no fim das contas dá tanto trabalho para a preparação do evento que fazer as coisas à moda antiga é mais prático.
Uma dos exemplos muito comuns é a tal da bicicleta ergométrica. É vendida como esperança de emagrecimento, melhoria do condicionamento físico, qualidade de vida e no fim o legado é a diminuição da calça jeans na cintura.
No começo são horas de tortura e suor gastando os pedais e fazendo a pessoa se sentir um atleta profissional peso pesado. Logo após, a rotina se transforma em obrigação moral e em seguida uma chatice.
Com o tempo, a bicicleta ergométrica passa a ocupar espaço no meio da sala, vira mancebo para pendurar roupas, perde a sua função e na primeira oportunidade ela some mediante um simples anúncio de internet. O investimento passou a ser um grande arrependimento, além de jogar dinheiro fora.
Pois bem, guardadas as devidas proporções, a Copa do Mundo se transformou na nossa bicicleta ergométrica de 28 bilhões de reais. No começo é empolgação, propaganda e até certo ganho imediato, mas após isso, o tal legado vai trazer apenas construções inúteis que ocupam espaço e somente os “corretores” desses imóveis saíram ganhando.
No lugar da bicicleta poderia ter comprado um livro... Imagina investir 28 bilhões em educação?ADSUMUS
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