Vamos contragramscismar, indo direto para os finalmente solucionáticos, driblando os entretantos. Já que no Brasil a bandalheira compensa, a impunidade vigora e o Governo do Crime Organizado funciona, vamos exportar o problema. O ato extremo que simbolizaria tal medida é um movimento transnacional para lançar a candidatura de José Dirceu à Presidência! De Cuba, é claro!
Viva Cuba Libre! Até os hermanos cubanos de Miami sustentariam financeiramente a proposta. Não basta tirar os irmãos Castro do poder. É preciso fazer a transição de forma lenta e gradual, na base da replicação do capimunismo tupiniquim. Aqui no Brasil, a candidatura de Dirceu ao governo cubano teria 101% de apoio. Usando nossas urnas eletrônicas, nosso candidato jamais perderia a eleição na Ilha Perdida.
A solução resolve o problema agradando a gregos e baianos. Primeiro, porque Zé ama Cuba, e vice-versa. Segundo, porque vai ajudar o Foro de São Paulo a ter um líder de verdade, com coragem, garra e determinação. Terceiro, porque só Dirceu tem as qualificações para substituir Fidel e Raul sem deixar saudades. Quarto, porque o Zé levaria para os pobres cubanos todo o know how dele em consultorias e parcerias enriquecedoras-empreendedoras.
Dirceu é uma vítima viva de várias injustiças. No Mensalão, foi absurda e injustamente condenado como se tivesse sido o chefe da quadrilha. Para piorar, foi vítima do processo de exceção pela via da teoria do domínio do fato, que agora poderá ser reparada pela via do embargo infringente. Além disso, só não foi Presidente da República, sucedendo Lula, por causa do maldito processo do Mensalão – que lhe privou dos direitos políticos.
Dirceu merece reparação! A maneira mais pragmática e rápida de compensá-lo pelos prejuízos históricos é lhe conceder a Presidência de Cuba, país já sob o socialismo soviético linha dura que ele sempre sonhou para o Brasil. Eleito e empossado, Dirceu poderia levar para lá Delúbio Soares (para ser Ministro da Fazenda), José Genoíno (para ministro da Defesa), João Paulo Cunha (para prefeito de Havana, já que não deixaram ele ser de Osasco) e, para garantir o sucesso da operação, Rosemary Noronha como super-ministra-chefe da Casa Civil de Cuba.
Cuba se transformaria, rapidamente, em um paraíso, sob gestão de José Dirceu. Lá não haveria necessidade de Mensalão, já que a máquina socialista-comunista é perfeita: obedece ao Presidente sem precisar de pagamento de propina. Comandando Cuba, Dirceu poderia importar todos os seus fieis quadros do PT. Presidindo absoluto, se livraria da sombra de Lula.
Para viabilizar logo essa proposta política, vamos propor ao Congresso Nacional que vote um projeto de lei concedendo anistia ampla, geral e irrestrita aos mensaleiros. Como lá tem pelo menos 84 políticos envolvidos em 135 ações criminais rumo à impunidade ou a uma demorada hora de punição, a proposta será acatada por burra unanimidade.
Com Zé perdoado pelos crimes que ele jura não ter cometido jamais, vamos lançar sua candidatura à Presidente de Cuba, com direito a quantas reeleições forem necessárias para evolução do socialismo-comunismo-capimunismo naquele paraíso perdido. E acabamos logo com essa polêmica inútil sobre quando será o fim do mensalão – uma falcatrua que todo mundo sabe só acaba no Dia de São Nunca!
Vamos consolidar a reciprocidade entre os povos. Os cubanos mandaram seus médicos para cá. Então, vamos mandar para lá o melhor remédio político para o regime deles.
Assim, corramos para botar na rua o movimento transnacional “Zé para Cuba Libre!”.
Se a operação falhar, ao menos a gente toma um porre de felicidade com o melhor rum cubano...
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