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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Impopular nas pesquisas, Dilma investe na segurança da residência oficial, antes que a casa caia de verdade


A Presidenta Dilma Rousseff e sua equipe acabam de dar mais uma prova pública simbólica de que não estão entendendo ou não querem mesmo compreender o real significado das pesquisas de opinião que confirmam a percepção sobre o mau funcionamento do governo. Como Dilma pode justificar um gasto inútil de R$ 735.500,00 na colocação de pinos hidráulicos, acionados por controle remoto, na barreira de segurança do Palácio da Alvorada, tudo instalado pela Indústria Rossi Eletromecânica.

Os petistas poderão até abusar de seu cinismo para alegar que a impopular Presidenta está agindo conforme demanda da população ouvida na recente pesquisa CNI-Ibope que reprova seu desgoverno. Como o povo clama por mais segurança, o governo atendeu e resolveu cuidar melhor da proteção à Dilma, em tempos de manifestações. Como a esmagadora maioria também pede melhorias na saúde, a petista resolveu fazer mais um megainvestimento top, internando o mensaleiro condenado José Genoíno no Hospital Sírio-Libanês (ironicamente reconhecido como o SUS dos nossos ricos políticos).

Os governos Lula-Dilma sempre leram a realidade de acordo com suas esquizofrênicas interpretações da realidade político e econômica. A maior preocupação do governo, até o outubro reeleitoral do ano que vem, é descobrir como fazer o milagre de recuperar a popularidade de Dilma, para que o PT consiga ganhar, novamente, a Presidência da República. O curioso é que bastaram manifestações populares mais ostensivas, e com ameaças de barbárie e vandalismo, para assustar a Comandanta em chefa das Forças Armadas – cujos chefes observam a tudo, atentamente e com grande preocupação...

Dilma já era! Ainda falta muito tempo para o fim real de sua administração, mas a percepção é de que seu governo já acabou – para muitos sem sequer ter começado realmente. A inabilidade política de Dilma detonou sua fama artificialmente inventada de “gerentona”. O governo não tem uma obra superfaturada que esteja entregue em dia e funcionando como o planejado. Vide a transposição do Rio São Francisco ou aqueles prometidos investimentos da Petrobras, passando pelas obrinhas eleitoreiras do PAC, nada começa ou termina – mas tudo está superfaturado para sobrar recursos para os tradicionais “mensalões”.

Mesmo assim, Dilma ainda deve aproveitar a estadia do Papa no Brasil para agradecer a Deus (o Grande Empreiteiro do Universo) que ainda existem 31% avaliando o desgoverno dela como ótimo ou bom. E outros 37% tolerantes que classificam a gestão dela apenas de “regular”. Com tanta incomPTência, ainda é um milagre Dilma ter 45% de aprovação e confiança na maneira de governar. E tem outros 46% reclamando que o governo dela está pior que o de Lula (que continua Presidente Virtual, se metendo em tudo, por debaixo dos panos, e só tirando o corpo fora quando as coisas dão errado, como bom sindicalista de resultados que sempre foi).

A melhoria na segurança dos portões da residência presidencial, gastando R$ 735 mil, é apenas um pequeno exemplo de investimento fora de hora e lugar que leva a 74% dos entrevistados na pesquisa CNI-Ibope a acreditarem que a Presidenta, seus ministros, bem como governadores e seus secretários, utilizam mal ou muito mal os recursos públicos. Enquanto isso, como sempre ocorreu na História passada e presente deste País de futuro duvidoso, faltam investimentos em Saúde, Educação, Segurança e Transporte público.

Políticos tupiniquins devem enfiar a barba de molho. As manifestações que tanto os apavoraram foram, inicialmente, insufladas por grupos radicais de esquerda (ligados à quarta internacional socialista), mas acabaram tendo a adesão de uma massa que tirou a poupança dos computadores e foi para as ruas protestar. Tal movimento, que assumiu uma feição sem liderança na primeira onda, deve assumir uma nova feição, mais objetiva e concreta de desejos e reivindicações, em sua segunda onda, que pode começar a qualquer momento...adsumus

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