A falta d’agua na baixada fluminense é fabricada pelo Governo do Estado.
Com investimentos inferiores a R$ 500 milhões, menos da metade do que custou a reforma do Maracanã, conseguiriamos solucionar, de uma vez por todas, o problema da falta de água na Baixada Fluminense. Com controle público. Sem privatização.
Falta d’água fabricada
A região sofre com o desabastecimento crônico de água. No entanto, toda água produzida na região abastece os bairros mais nobres do Rio de Janeiro. A Capital recebe toda água que vem de Xerém, Tinguá, São Pedro, Rio do Ouro, Mantiquira e Ribeirão das Lages, além do sistema Guandu. São produzidos 5 bilhões de litros de água tratada de boa qualidade por dia, que daria para abastecer, além da capital, toda a baixada Fluminense.
Os 1,2 bilhão de litros de água por dia que a Baixada recebe, daria para abastecer
6 milhões de pessoas. A baixada tem em torno de 3,3 milhões de habitantes. Porque a água não chega para todos ? Porque a água não chega aos 25 reservatórios existentes ?
O Governo do Estado impede a distribuição da água para impor uma solução que passa pela privatização da mesma. Existem grandes empresas interessadas nos grandes lucros que a água pode trazer. Para isso eles fabricam a falta d’água para justificar a privatização.
Com a privatização a tarifa da água vai subir.
A privatização vai piorar muito a situação do povo da baixada. Terão aumentos enormes na tarifa, por que as empresas privadas visam o lucro e só irão investir onde dá retorno, com isso a maioria da população ficaria definitivamente sem água.
A baixada fluminense pagaria para encher os bolsos de empresários, além de entregar nossa água para o controle estrangeiro. Corremos o grande risco do Capital exigir que o estado arque com todos os investimentos, como ocorre com METRÔ, TRENS e BARCAS, construção de linhas, de estações compra de vagões e barcas.
Tudo sai dos cofres públicos.
A proposta
muitos sabem o quanto a privatização é ruim para a população, por isso,temos uma proposta para resolver a questão do abastecimento na baixada através da construção de uma adutora de Ribeirão das Lages.
Já existem duas linhas de abastecimento de Ribeirão das Lages que foram construídas na década de 1940 com capacidade de captar 5,5m3/s de água, sobram ainda 11,5 m3/s que desaguam num ribeirão poluído para serem tratados depois no Guandu. A construção dessa linha para captar a água de Ribeirão das Lages, resolveria o problema, ficando o povo da Baixada com um abastecimento exclusivo, impedindo assim que haja desvios de água no futuro, como ocorre hoje. As duas linhas anteriores foram construídas na década de 1940, em cima desses patamarescom um custo estimado da obra em cerca de R$ 500 milhões. Agora, com a evolução tecnológica esse custo vai ficar menor e será realizado em menos tempo. A bem da verdade, essa obra já deveria ter sido executada, o que falta é vontade política para beneficiar milhões de pessoas.
A baixada especialmente NOVA IGUAÇU não pode ficar sem água
Veja a queima do dinheiro público
Só na tentativa de abrir o capital, a atual direção CEDAE gastou R$ 2 bilhões.
Participe desta luta
Água e Esgoto para todos da baixada
Diga NÃO para a privatização da água e do esgoto
adsumus
Nenhum comentário:
Postar um comentário