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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Presidento Lula volta a descartar retorno à Presidência em 2014 e reafirma que sua candidata é a Dilma




O “Presidento” Luiz Inácio Lula da Silva voltou a garantir ontem que a Presidenta Dilma Rousseff é sua candidata à sucessão em 2014. Lula voltou a descartar o próprio retorno ao Palácio do Planalto, apesar da assustadora queda de popularidade da Dilma da Silva. Mas Lula deixou clara sua previsão de que o plebiscito para as reformas (inclusive a política) vai acontecer por vontade dos partidos políticos.

Lula despejou sua conversa fiada no domingão de palestras em Adis Abeba, capital da Etiópia, onde deu uma palestra em evento sobre segurança alimentar promovido pela União Africana, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e seu Instituto Lula. Mas a real missão do tour africano de Lula é promover a venda de armas da Taurus aos parceiros do continente.

O novo “Senhor das Armas” preferiu recolher sua artilharia contra as manifestações que atingem mortalmente o governo do PT. Como de costume, Lula fez a leitura que quis do movimento de protesto nas ruas das maiores cidades do Brasil. Na visão do "Presidento" paralelo do Brasil, o fato de o povo pedir mais participação e melhores serviços públicos é o resultado benéfico de tudo que ele e Dilma fizeram em 10 anos de governo:

“Feliz é o pais que tem um povo que tem liberdade de se manifestar. E mais feliz ainda é um pais que tem um povo que vai as ruas querendo mais. As pessoas querem mais no Brasil: melhor transporte, melhor saúde, mais salário, querem questionar o custo da Copa do Mundo. Acho que isso é saudável em um pais que vive só pouco mais de 20 e poucos anos de democracia contínua”.

Ontem, a repórter Cristiane Agostini, do Valor Econômico, fez uma pergunta bem objetiva para Lula: “O senhor volta em 2014?”. Lula respondeu: “Não”. Antes dessa resposta, Lula havia enaltecido sua criatura: “Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência da República. Portanto, ela será minha candidata”.

Lula pode estar sendo realmente sincero. O plano original dele não é arriscar uma volta eleitoral ao Palácio do Planalto – até porque ele nunca saiu de lá, pela influência direta que exerce no governo da Dilma. A intenção tática do “Presidento”, ano que vem, é disputar a vaga ao Senado por São Paulo, para garantir um mandato de 8 anos, com direito à imunidade parlamentar e foro privilegiado e, quem sabe, até uma futura e estratégica presidência do Senado e do Congresso Nacional... Este é o único risco de Lula aceitaria correr nas urnas – com grandes chances de sucesso.

Repetindo análise , Lula tem duas grandes bombas para desarmar imediatamente, antes de pensar em sua futura campanha. A primeira é conter a impopularidade de sua criatura Dilma Rousseff da Silva. A segunda é administrar a irremediável substituição da equipe econômica – que deve ocorrer imediatamente.

Enquanto isso, na sombra, Lula continuará articulando a reforma política que seu grupo deseja ver implantada – mesmo que goela abaixo do eleitorado, via alguma fraudezinha eleitoral... Eis o golpe petralha em adiantada gestação, quase parido, para que a petralhada e seus comparsas na política e no empresariado continuem comandando o Governo do Crime Organizado.

O plano de Lula não depende só dele. Mas, na verdade, da vontade dos controladores externos do Brazil. O que a Oligarquia Financeira Transnacional quiser, deve acontecer em 2014. A não ser que ocorra uma “zebra”, como a de domingo, na Copa das Confederações, em que a seleção brasileira da CBF venceu o “imbatível” escrete da Espanha. Em toda História, sempre acidentes acontecem...adsumus

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