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quinta-feira, 4 de julho de 2013

EU QUERO O PREBISCITO MAIS NAO DA MANEIRA QUE A DILMA E O PT QUEREM ,,,




Não compartilho da maioria de leitores que criticam o plebiscito, a maioria argumentando que o povo não está interessado em reforma política, e sim no fim da corrupção, do superfaturamento e das obras inúteis, no uso correto do dinheiro público, na saúde, educação e transporte decentes e outros temas como mensaleiros presos, etc.

Tudo bem, também quero isso, mas ocorre que tudo isso passa pelos políticos, seja no Executivo como no Legislativo. É evidente que os políticos não querem mudança na forma como foram eleitos e nem perder suas benesses, o que conduz à conclusão de que nada prosperará por iniciativa própria. Por isso, a virtude do plebiscito, para obrigá-los a agir.

Com temas embora complexos, do voto proporcional ou distrital e das coligações partidárias, que precisam ser mais conhecidos, o plebiscito acena com outros mais simples, como o voto secreto, senador suplente e financiamento de campanhas, todos, porém,  importantes para atacar a corrupção, a mãe de todos as batalhas, e augurar que a reforma política possa  gerar a  reforma dos políticos.

Reformados e premidos pela opinião pública, espera-se que eles proponham PECs e considerem outros temas, como a reeleição, no Executivo e Legislativo, recall, aposentadoria para os congressistas, limitação do número de partidos, fidelidade partidária, voto obrigatório, verbas indenizatórias, etc.

O voto é eletrônico, mas é como se o cartaz da manifestação atual fosse colocado na urna.

Quais as alternativas? Partir do Congresso? Ora, a própria resistência deles ao plebiscito mostra que não querem mudanças no seu terreno, pois só estão piscando o olho para o que não interfere diretamente com as suas conquistas.

Não fazer plebiscito por receio de que o PT se aproprie da reforma, com perigosas medidas? É justamente o que o Congresso quer, ou seja, não fazer nada e continuar como está.

O plebiscito é um passo, esperança de caminhada, e mudança. Não fazê-lo é imobilismo, deixar tudo como está, o que não queremos mais. Vamos pagar para ver. Como disse o Tiririca, “pior do que está não fica”!!ADSUMUS

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